terça-feira, 4 de junho de 2013

DEPOIMENTOS SOBRE LEITURA E ESCRITA

Nós, do grupo 4, da turma 45, Formação de Professores de Matemática, do curso Melhor Gestão Melhor Ensino, 1ª. edição, 2013, relatamos aqui um pouquinho das nossas primeiras experiências com a leitura e a escrita e como essas experiências ficaram gravadas em nossas memórias. Para alguns talvez tenham sido marcantes de forma negativa, mas para outros foram prazerosas.
Quem somos: Heloisa Helena Santos Rodrigues, Rafael Marcos Paravati, Rosangela Maia Ortiz e Gisele Gonçalves de Azevedo Heleno.



HELOÍSA HELENA SANTOS RODRIGUES
28/5/2013 19:12 - Editado(30/5/2013 11:42)
A leitura faz parte da minha vida desde muito pequena, meus pais incentivavam a leitura e compravam sempre livros infantis. Quando fui para a escola ganhei a coleção dos livros de Monteiro Lobato, até hoje estão comigo, Adorava ficar no meu quarto lendo as reinações de Narizinho e da Emília, imaginava, sonhava com todas aquelas aventuras. Tudo me encantava. Por isso, na escola, sempre recomendo livros para os alunos lerem e comentarem.
A escrita foi e sempre será importante, quando adolescente adorava escrever em um diário. Todos os dia (manhã, tarde e noite) escrevia tudo que tinha acontecido. Escondia-o para ninguém ler, mas quando me apaixonei, parei de escrever nele e comecei a escrever cartas para o meu príncipe encantado (meu marido).


RAFAEL MARCOS PARAVATI
29/5/2013 14:50
Alguns anos atrás, quando eu tinha  5 anos de idade, meus irmãos iam para a escola e eu ficava em casa. Nesta idade eu já tinha muita curiosidade em querer escrever e a ler, lembro perfeitamente como se fosse hoje, eu chorava muito que queria ir para a  escola e minha mãezinha me dava algumas folhas, lápis de cor, caderno de caligrafia .etc. A minha vontade era tão grande de aprender a ler e escrever que a mesma começou a me ensinar as (vogais e consoantes), formação de sílabas com a cartilha (Caminho Suave),ela dizia que era a minha professora, mas que eu não precisaria chorar mais, porque um dia eu iria para a escola. Eu chorava porque meus irmão brincavam de Stop e eu era o único que não sabia ler e escrever até então.Após dois anos, chegou o grande momento, ansioso, inquieto não via a hora de chegar o horário para eu conhecer a minha escola e a professora. Infelizmente, quando eu cheguei a escola, bateu o sinal , fui para a sala de aula, tudo era muito diferente e estranho, me deu medo.A professora gritava de mais, e eu me encolhia na carteira, no dia seguinte eu não quis ir mais para escola, todos os dias eu entrava chorando na sala de aula com medo dela. Parece me que ela percebeu, no entanto, ela me deixou de lado, me senti isolado de todos e de tudo, sentia me abandonado. No entanto, ela me reprovou na primeira série, quando minha mãe veio com o resultado final, estava lá no boletim REPROVADO. Fiquei muito sentido, mas não foi pela reprovação acredito eu, eu chorava porque eu já sabia que ela não gostava de mim. Mas, no ano seguinte mudei de escola, tudo foi diferente, recordo de todos os meus professores, pois ali, eu aprendi a ler e a escrever, me senti um grande homem, pois eu já sabia ler e a escrever. No entanto, lembranças ruins marcaram a minha infância.  Obs. Em um só gesto e ou palavras nós educadores podemos destruir com o aluno e ao mesmo tempo excluí-lo da escola.

ROSANGELA MAIA ORTIZ
29/5/2013 21:36
Desde minha infância, minha mãe sempre falou da importância e a necessidade de cultivar o hábito da leitura. Durante a leitura descobrimos um mundo novo, cheio de coisas desconhecidas. Aprendi desde pequena que ler é algo importante e prazeroso, e que assim eu seria uma adulta culta, dinâmica e perspicaz.
Ler é muito importante, acredito que ler e o que nós da caminho para seguir tentando compreender as coisas. A leitura nos faz viajar, chorar, sorrir, pensar, imaginar...
Quem tem hábito de ler se comunica bem com outras pessoas, sabe se expressar, fácil de integração a grupos, ou seja, a leitura não tem contra indicação.
"A leitura e uma fonte inesgotável de prazer mas por incrível que pareça, a quase totalidade, não sente esta sede".  Carlos Drummond de Andrade

GISELE GONÇALVES DE AZEVEDO HELENO
3/6/2013 23:34
Minha experiência com a leitura começou cedo, antes dos seis anos, incentivada por minha mãe. Lembro me que, durante o caminho para levar minha irmã mais velha à escola (jardim da infância), ela nos mostrava placas de ruas, propagandas e anúncios de lojas e todo tipo de comunicação visual possível. Nos falava das letras e como juntas formavam as sílabas. Graças a ela, sempre gostei de ler e um livro que marcou minha adolescência foi Capitães de Areia, de Jorge Amado. talvez pelo relato de crianças cometendo crimes e dos problemas sociais existentes, que para mim , na época, eram fatos distantes da minha realidade. A leitura nos proporciona a possibilidade de "vivenciar" o que o autor coloca no papel e é emocionante. Sem ela é difícil imaginar como seria viver!


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